Orçamentos da cidade de São Paulo: Governo Vargas e a redemocratização (1930-1950)

Autores

  • Francisco Vidal Luna Universidade de São Paulo
  • Herbert S. Klein

DOI:

https://doi.org/10.29182/hehe.v28i3.1049

Resumo

O estudo analisa as finanças municipais de São Paulo entre 1889 e 1950 e baseia-se na análise detalhada da legislação e orçamentos municipais. Durante o Império, as Câmaras Municipais tinham pouca autonomia, sendo subordinadas às Assembleias Provinciais. Com a República, os municípios ganharam autonomia administrativa, mas continuaram dependentes das decisões estaduais para definir sua estrutura fiscal. A Revolução de 1930 trouxe grande intervenção do governo federal, dissolvendo órgãos legislativos e transferindo o poder aos interventores. A Constituição de 1934 restaurou a autonomia dos municípios e incluiu o Imposto Predial na arrecadação municipal. Em 1937, o Estado Novo novamente restringiu a autonomia municipal, mantendo a estrutura fiscal. A deposição de Vargas em 1945 e a Constituição de 1946 garantiram eleições municipais e restauraram sua autonomia dos municípios. Nesse período, a arrecadação municipal cresceu, refletindo o desenvolvimento industrial e populacional de São Paulo, que se tornou o principal polo econômico do Brasil

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Biografia do Autor

Francisco Vidal Luna, Universidade de São Paulo

Faculdade de Economia

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Publicado

2025-09-16

Como Citar

LUNA, Francisco Vidal; KLEIN, Herbert. Orçamentos da cidade de São Paulo: Governo Vargas e a redemocratização (1930-1950). História Econômica & História de Empresas, [S. l.], v. 28, n. 3, 2025. DOI: 10.29182/hehe.v28i3.1049. Disponível em: https://mail.hehe.org.br/index.php/rabphe/article/view/1049. Acesso em: 7 out. 2025.

Edição

Seção

Artigos