Ditadura e favorecimento empresarial: a adjudicação controversa das usinas nucleares de Angra e possíveis atividades irregulares no setor elétrico
DOI:
https://doi.org/10.29182/hehe.v28i2.1047Resumo
O presente artigo tem como objetivo analisar dois casos de sobreposição entre interesses públicos e privados durante a ditadura civil-militar, observando o processo de adjudicação das obras de construção civil nas usinas nucleares de Angra dos Reis e denúncias internas de supostas irregularidades feitas no âmbito de Furnas, proprietária das usinas. Entre as fontes de pesquisa, destacam-se relatórios produzidos pela Eletrobrás, assim como declarações dadas por membros do quadro dirigente de Furnas e da Eletrobrás durante a Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o Acordo Nuclear Brasil – República Federal da Alemanha, instaurada no Senado em 1978. A partir desses documentos, à luz da literatura sobre o tema, é possível afirmar uma deliberada movimentação governamental para se evitar a devida apuração de suspeitas de ilicitudes na administração pública e envolvimento de grupos empresariais nesse processo.
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