Sistema-mundo e meio ambiente: um debate a partir da expansão cafeeira em Rio Claro-SP (1870-1900)
DOI:
https://doi.org/10.29182/hehe.v28i3.1050Resumo
A transição do modo de produção feudal ao modo de produção capitalista foi caracterizada, dentre outras coisas, pela colonização e subjugação de colônias por suas respectivas metrópoles. Resultado disso foi a própria divisão internacional do trabalho, que separou em dois grandes grupos os países inseridos no comércio internacional: países dependentes/periféricos e países centrais. Nessa divisão, como produto desse processo histórico, o Brasil se torna um país dependente, produzindo e exportando gêneros agropecuários, inclusive o café, para o centro capitalista. Neste sentido, surgem questões importantes a serem analisadas: como essa produção se deu no território brasileiro, e mais especificamente, os impactos da forma de expansão da produção agrícola no país. Além disso, cabe discutir das relações centro-periferia nesse processo. Para tanto, o primeiro passo é entender de que forma a posição do Brasil como uma economia “voltada para fora” condicionou a maneira através da qual a cultura cafeeira se expandiu. Em especial, é preciso se debruçar sobre como a expansão extensiva do café, condicionada pela dependência, foi responsável por danos ambientais no país, sobretudo pelo desmatamento. Isso será feito através de pesquisa bibliográfica e fundamentação teórica acerca do desenvolvimento histórico do capitalismo, sobre o conceito de capitalismo dependente, articulados com o exame da expansão agrícola cafeeira de Rio Claro a partir do levantamento e compilação de dados entre os anos de 1870 a 1900.
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